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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Enxame de esfinges.

 Pirofagia sem chama. Cérebro negro. Linha pura é frágil. Atenção para as plantas.  Santo ordinário. Roda gigante, vento manso.  Toda história tem dissabor, inclusive as feéricas. Navio das espadas. Seu suor me desbotou. Alma de sal. Existe o inventor  e quem reinventa.  Frevo esgotado. Quero colher tempestade, para ficar sobrenatural feito jogo. Porem é com  o jongo  que se pode  encher a hora  da vida nesse ano de 2022.

Durmo nos pés da chuva.

 Quando a chuva é certeza certeiro fica meu palpite, pode cair um dilúvio que meu apartamento resistiu ao Katrina, ela pode dormir comigo até a chuva fazer  do meu telhado um queijo suíço. Nunca vou apagar a sua pele da minha.  semisselvática miragem calmaria de  talheres postos, prato frio, sopa quente, combustão de um pintassilgo, que comove-me, e move-nos, para os pingos incandescentes  na deformidade que causa a luminescência na escuridão. 

Um dia vou á igreja.

 Decolou minha alma. Ser das cavernas. Féretro de edredom. coração de borboleta, translucido, como se tivesse sido filmado de relance no filme mágico de oz, e agora ressurge entre o matagal, que só existe com  o propósito da fecundidade. Sexo da natureza, animalescos não tem sexo: feras se autodestroem, e eu vi um homem cambaleando já quase morto, e seu sangue o solo  e o sol consumiram, com tudo isso fica difícil existir em outro horário, que não o dos noticiários,  

Vida transformada.

Comedora de caramelos, dentuça pra valer! de estátua virou coluna, para esta casa apertada, para uma única pessoa; porem, revelo um segredo: ficou vasto meu coração.  Afinal, de que serve dente se não for para comer o trabalho e dar mais trabalho. 
 Sabe que eu me dei conta, de que é o sangue dos bois, que sustenta tudo que nos cerca.